Conheci a terra dos Beatles e outras cidades inglesas - Agosto de 2014

Saímos de Londres em direção à cidade universitária de Oxford e andamos a pé nesta cidade conhecida por seu complexo universitário, um dos mais antigos da Europa. Prédios lindos, mas a chuva não não me deixou tirar muitas fotos. Mas essas duas abaixo nos permitem ver a cor cinzenta do céu e a beleza da arquitetura de dois dos belos prédios da cidade.

Em Oxford está o Ashmolean Museum, um tesouro das Belas Artes, com pinturas de Turner, Raphael e Picasso, além de algumas excelentes esculturas clássicas. Não pude ir, mas, se você for, li que é bacana ver o anel de ouro esmaltado conhecido como a "Joia de Alfred".

Continuamos para Stratford-upon-Avon, terra natal de William Shakespeare. Breve visita e, no tempo livre, entrei no museu, que é a casa onde ele nasceu e viveu boa parte de sua vida (foto à direita). Muito interessante não só por ser de quem foi, mas porque é a representação de uma residência no século XVI. Nesta cidade, finalmente provei o Fish & Chips, peixe frito com batatas fritas, que dizem ser a comida típica da Inglaterra. Muita gordura e pouco sabor. Tem quem goste...


De tarde, seguimos para Chester, antiga cidade fortificada. Para variar, apenas uma breve visita a pé. Valeu para ver sua arquitetura peculiar (foto à esquerda). 
Dormimos em Liverpool. Para quem não ligou a cidade às pessoas, é a cidade natal de um dos mais famosos grupos rock do mundo: os Beatles. De manhã, andamos um pouco pela cidade e pela rua onde está o Cavern Club (fechado, pois eram nove da matina; foto da esquerda). Há referência ao quarteto em vários trechos da rua, como na foto do meio. 



Fora a estátua de Eleanor Rigby, tema de uma de suas músicas, retratada à direita.

Dali fomos para o museu temático "The Beatles Story", foto da entrada abaixo. Muito bem bolado, pois conta a história do grupo desde o início, como e onde se conheceram, a história das músicas, da trajetória do grupo e assim por diante. Tudo com muitas fotos e boa música ao fundo. Há também a reprodução do Cavern Club, lugar onde começaram a fazer sucesso; como era o palco e a decoração. Ao final, uma deliciosa lojinha com produtos temáticos: vai de CDs, passando por camisetas, canetas, imãs de geladeira e chaveiros até o que você possa imaginar com os quatro carinhas.




Próxima parada: York, bela cidade de origem romana e com uma importante história ligada aos povos vikings e saxões. Visitamos sua imponente Catedral, uma das maiores do Norte da Europa, lugar de culto com mais de mil anos, e ficamos deslumbrados com os seus vitrais; foto da direita.


Parada rápida em Cambridge, que rivaliza com Oxford, não só pela sua beleza e riqueza arquitetônica, como também na parte educativa. Tivemos algum tempo livre para almoço e passeio a pé pelas suas típicas ruas. Tudo muito rapidinho como deve ser em uma excursão! 

As fotos que tirei nas duas cidades não ficaram muito boas. Então, ambas são copiadas da internet. Essa ao lado é do Clare College e da Kings Chapel. Mais uma vez destaco a belíssima arquitetura.

Após rodarmos a ilha e visitarmos essas cidades, retornamos a Londres e fizemos um breve City Tour. Como eu previ, foi tudo muito rápido e dentro de um ônibus, ou seja, vimos muito pouco da capital. Felizmente, eu havia estado lá por três dias antes da excursão e pude ver como é bonita a cidade. Como a maioria das capitais europeias, é bem conservada, fácil de se locomover e de se localizar. Mas também muito cheia nessa época do ano. Preciso me animar em ir fora do verão europeu e, talvez, com clima mais frio, as cidades não estejam tão cheias. Será?

No dia seguinte, partimos para Dublin, capital da República da Irlanda. Nesse ponto, vários brasileiros finalizaram a excursão e nosso grupo ficou reduzido a dezessete pessoas. Na Irlanda, chegaram vários portugueses e ficamos em minoria, mas isso vou contar em outro texto.

Para finalizar, quero falar da segurança no aeroporto de Londres, que vai além do que estamos acostumados em viagens internacionais.  Além de todas as restrições, você não pode levar vários vidrinhos, tubinhos, potinhos, mesmo que seu conteúdo seja menor que 100ml. Nessa, eu quase dancei, pois eu tinha mais que vários vidrinhos, tubinhos, potinhos e tudo o que você possa imaginar em amostra grátis, remedinhos, creminhos e assim por diante. Eles deixam você embarcar sim, mas com uma quantidade que caiba em um minúsculo saco plástico. Ora, minhas tralhas ultrapassavam facilmente o tal saquinho permitido. O final feliz ficou por conta de uma senhora da excursão que estava com um saquinho que continha um iogurte. Quando ela viu a minha situação, fez seu marido beber o iogurte ali mesmo e, não só me forneceu o saquinho, como o carregou para mim com as minhas coisas. Cada pessoa pode levar um saquinho com as tralhinhas... Agradecimento eterno a ela! E fica o alerta para a mulherada que anda com dez mil creminhos etc...

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