Paris pela terceira vez

Costumo dizer que, como viajar é uma aventura cara, dificilmente repetiria destinos. A exceção é a França! Amo demais esse país que reúne em doses incríveis a Arte, a História do mundo ocidental como conhecemos hoje, a Literatura, a preservação da Arquitetura de épocas remotas, entre outras maravilhas.

Amar a França, para mim, é visitar museus e lugares históricos, mas principalmente andar pelas ruas sabendo que Joana D’Arc, Napoleão Bonaparte, Victor Hugo, os personagens da Revolução Francesa e os das duas Grandes Guerras deram suas voltinhas por Paris e Arredores.

Praça da República
Passei umas vergonhas nessa terceira viagem tentando falar francês – leia o texto anterior *-, mas isso não me atrapalhou em nada. Pelo contrário, serviu de inspiração para escrever sobre os dias que passei flanando em Paris e em Compiègne.

O verbo flanar vem do francês flâner e significa passear ociosamente, vaguear, perambular. E é o verbo perfeito para quem gosta de andar a pé olhando as construções, os lugares e monumentos históricos. Veja as fotos dos lugares por onde flanei e me diga se não é um país incrível?!

Museu Carnavalet


Casa de Victor Hugo










Considerando que nas duas viagens anteriores visitei quase todos os museus, subi a Torre Eiffel, passeei de barco, fui à Montmartre e ao Moulin Rouge, entre outros pontos principais da cidade, optei por conhecer lugares diferentes: o Centre Pompidou, a casa onde o escritor Victor Hugo morou, o Museu Carnavalet, sobre a história de Paris, e o museu do Chocolate.


Centre Pompidou

Gostei demais desses novos lugares, mas faltou tempo para ir a outros e já quero voltar a Paris. Para melhorar minha viagem a Paris, encontrei amigos brasileiros passeando por lá que gostam de flanar tanto como eu e saímos pelas ruas admirando tudo.

Além dos passeios, também quero voltar a Compiègne, onde amigos meus estão morando e que fica a setenta e sete quilômetros de Paris. Fui para lá de trem saindo da Gare du Nord (estação norte) e a viagem durou uma hora, pois o trem parou em diversas cidades. Amei a experiência.

Gare du Nord
Ao flanar com eles por Compiègne, eles me contaram que foi a cidade na qual a Joana D’Arc foi capturada em 1430 (e posteriormente executada em Rouen).

Na cidade há marcos históricos que indicam que houve batalhas das duas grandes Guerras mundiais. O mais bacana é que toda a cidade é bem preservada e parece que você está em uma cena de filme.

Prefeitura de Compiègne
Visitamos o castelo de Pierrefonds, nos arredores de Compiègne, e me senti atravessando um portal do túnel do tempo.

Castelo de Pierrefonds
Aqui vale o clichê Paris, je t’aime! Mas também vale:

France, je t'aime !

Les amis, je reviendrai !

E o mais importante :

Les amis, je reviendrai quand j'aurai de l'argent !

Tradução :

Paris, eu te amo!

França, eu te amo!

Amigos, eu voltarei!

Amigos, eu voltarei quando tiver dinheiro!

 

 

*Textos sobre tentativas de falar outros idiomas: Passando vergonha em francês (maio/24);  Sayõnara bye bye (mar/23); Eufrásia praticando Yoga em inglês (set/18); O pão polonês (nov/15).

Textos das duas viagens anteriores a Paris: Eu gosto é de museu (dez/18) e Paris (ago/11)

Ainda sobre cidades francesas, escrevi os textos:  Nice e Arredores (abril/17); O banheiro de Antibes (out/18).

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