foto 1 |
- Até uma embalagem para presente? (foto 1)
- Com certeza.
O diálogo que inspirou essa crônica aconteceu dia 4/2/22 no Bar do Zeca Pagodinho, onde fui conversar com minha amiga Carlinha.
Porém, dada a fama
do sambista que dá nome ao bar, o dito estava lotado e não conseguimos mesa no
local em que há música ao vivo.
O jeito foi tirar foto com a estátua do cujo e esperar vagar
uma mesa muda. Pensamos numa selfie, mas preferi pedir a um rapaz que estava
por perto do jeito sagitariano (simpático, irrecusável e modesto):
- Confesse que você quer tirar uma foto nossa?!
- Claro, uma foto nossa?
O rapaz fez menção de tirar uma foto minha e dele – uma selfie nossa. Deve ser sagita também! Carlinha e eu rimos, agradecemos (foto 2) e logo conseguimos a mesa muda para tagarelarmos.
foto 2 |
Lá pelas tantas, o rapaz veio se apresentar - Nelson - e nos convidar para a mesa dele e dos amigos lá na área da música ao vivo.
Agradecemos
ao fotógrafo e não fomos.
Ficamos com medo de o papo dele e dos amigos ser chato. Confesso sabendo que eles lerão esse texto (risos). Aceitem, rapazes, o papo de duas amigas dois anos sem se ver ainda tinha para onde se esticar.
Passa um tempo, vem um desconhecido já se sentando na
cadeira quando o fuzilei com os olhos. Ele riu sem jeito e apresentou suas credenciais:
- Sou amigo do Nelson.
- Ah, o fotógrafo. Ok, pode se sentar.
Fabrício tentou nos convencer a sair da mesa muda para a
mesa sonora. Entretanto, antes que conseguisse, os amigos é que vieram. Primeiro
Roger, depois Wagner e, por fim, Nelson.
A embalagem da foto 1 continha o meu livro “Caligari sempre
vem às sextas” de presente para a Carlinha.
- Pensei que fosse um brinquedo de criança – debochou Roger.
- Ah, as joaninhas são fofas – retrucou Carlinha.
- Eu explico. É que fiz uma festa junina para a minha afilhada e comprei várias
embalagens para embrulhar as prendas e sobraram algumas...
- Ah, então essas embalagens têm mais de seis meses! – riu. -
E você dever comprado um pacote de 100 na loja de 1,99, logo, deve ter mais um
monte em casa.
Após muitas risadas sobre a embalagem e, descoberta minha
identidade secreta de escritora, falei do blog e fui desafiada a escrever esse
texto. A foto 3 é do grupo que de chato não tem nada! Valeu!
foto 3 |
PS: hoje abri o blog e vi que Fagner havia feito um
comentário em uma das minhas crônicas. Bom, se não conheço o cantor de mesmo nome, deduzi que chamei um dos rapazes pelo nome errado lá no bar. Foi mal.
PS2: o Wagner era Wagner mesmo, e eu achando que estava surda. kkkkk. Não sei quem é Fagner, mas estou feliz de ter mais um leitor....
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Can
everything become a chronicle?
"Yes, everything can become a chronicle," I replied.
- Even a
gift wrap? (photo 1)
- Yea.
The
dialogue that inspired this chronicle took place on 2/4/22 at Bar do Zeca
Pagodinho*, where I went to talk to my friend Carla. Considering the fame of
the singer that gives the bar its name, the place was packed, and we couldn't
get a table in the place where there is live music.
The solution
was to take a picture with the statue of the singer and wait for a vacant
table. We thought about taking a selfie, but I preferred to ask a guy who was
around in the Sagittarius way (nice, irrefutable and modest):
- Confess
that you want to take a picture of us?!
- Sure, a
picture of us?
The guy
made a move to take a picture of me and him – a selfie of us. Must be
Sagittarius too! Carla and I laughed, thanked him (photo 2) and soon we got the
table to chat.
A little
later, the guy came to introduce himself - Nelson - and invited us to his and
his friends' table in the live music area. We thank the photographer, but we
didn't go.
We were
afraid that his and his friends' conversation would be boring. I confess
knowing that they will read this text (laughs). Accept it, guys, the chat of
two friends two years without seeing each other would be long.
After a
while, a stranger comes already sitting in the chair when I shoot him with my
eyes. He laughed awkwardly and presented his credentials:
- I'm
Nelson's friend.
- Oh, the
photographer. Okay, you can sit down.
Fabricio
tried to convince us to go to Nelson's friends' table. However, before he
could, the friends came. First Roger, then Wagner, and finally Nelson.
The package
in photo 1 contained my book “Caligari always comes on Fridays” as a gift for
Carla.
"I
thought it was a child's toy," Roger mocked.
- I explain:
It's just that I put small gifts for my goddaughter in these packages and there
was no other package to wrap the book for Carla.
After many laughs about the packaging and, discovering my secret identity as a writer, I talked about the blog and was challenged to write this text. Photo 3: Nelson's group, Carla and me.
Muito legal Gigi, foi o Fagner que fez o comentário, vc não errou meu nome.
ResponderExcluirKkkkkk
ExcluirFigura... e eu achando que estava surda... agora vi que é com W... rsrsr vou consertar...
Noite incrível em companhia dessa amiga maravilhosa e de quatro rapazes super simpáticos! São momentos inesquecíveis que a vida nos reserva. Amei o texto! Conseguiu resumir fielmente a noite divertida que tivemos. Vou guardar no coração.
ResponderExcluirCarla Cittadino
Obrigada! Adorei te encontrar, conhecer o quarteto fantástico e escrever sobre o evento!
ExcluirO castigo vem a cavalo... Fui implicar com a Carla chamando ela de velinha do caixa porque comentou na conta do filho e fiz pior, comentei mas não foi. Mas agora vai.
ResponderExcluirQuando menos se espera... Quem diria que uma ida ao bar do Zeca nos traria novos amigos e histórias. Parabéns pela descrição do nosso encontro, nomes certos, detalhes ótimos, adorei e melhor ainda que já tivemos um segundo chope de muitos que virão.
Quem espera sempre alcança... Essa foi só para permanecer com os trechos de ditados e dar “link” na cobrança pela festa anos 80
Ok, desconhecido, obrigada pelo comentário! Kkkkkkk
ExcluirQue bom que os personagens da crônica aprovaram o texto! Festa de músicas dos anos 80 é uma das metas desse ano! Xô coronga!
A la Mister M.... kkkk
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