A Escócia proporcionou-me agradável surpresa com suas belas paisagens, mas me proporcionou muito frio
também! Não se baseie no fato de viajar no verão, pois, afinal, fica ao norte
de uma ilha e sua latitude é próxima a da Noruega! Fui em agosto e, para
piorar, o furacão Bertha também foi! Cheguei a Glasgow juntinho com o furacão,
o qual fez o tempo ficar chuvoso, ventoso e frioso... Entretanto, esse pequeno
detalhe não tirou a beleza do lugar. Entrei na Escócia através de Gretna Green,
lugar com out lets de lãs cashmeres.
Não se iluda, a cashmere de boa qualidade, lã pura, é cara e custa por volta de
50 Libras, para mais ou para menos se for um cachecol ou um suéter. Mas, como
vivemos em um país tropical, você vai ficar feliz com as peças genéricas,
quentinhas e com lindo padrão xadrez.
Cheguei a Glasgow tiritando de frio, mas impressionada com sua arquitetura
sóbria, ora cinza ora marrom, mas de beleza ímpar. Para quem leu e/ou viu os
filmes de Harry Potter (não é o meu caso), parece que a autora inspirou-se em
suas catedrais e escolas. Se você viu os filmes dele, depois me conta se a
Catedral de St. Mungo's or High (na foto a direita) fez parte de um dos cenários!

De Glasgow a excursão seguiu para as Terras Altas (Highlands) que são de tirar o fôlego! Alguém aí se lembra do filme The Highlanders (O Guerreiro Imortal, em Português, com o ator vesguinho e bonitinho Christopher Lambert)? Enquanto o ônibus ia subindo, as paisagens iam ficando mais e mais bonitas. Em determinado ponto, há um mirante e, nele, um músico tocando gaita de fole (foto a esquerda comigo tremendo de frio). Espetáculo de beleza e suavidade com as montanhas e os rios com a neve derretida descendo ao fundo. Eu morta de frio e ele de saia. Puxa, não bateu nenhum ventinho...
Chegamos a Fort Augustus, na margem sul do misterioso Lago Ness (Loch Ness), residência do lendário monstro conhecido carinhosamente como "Nessie". Há um passeio de barco pelo lago e a recompensa de um milhão de Libras para quem achar o monstro. Não arrisquei, pois congelaria dentro do barco antes de encontrá-lo... Visitamos o Castelo de Urquhart (foto), situado sobre um promontório rochoso, construído no século XIII. O castelo está em ruínas e fica a margem do Lago Ness. Há uma boa estrutura para visitantes com lojinha, lanchonete e sala de cinema contando a história do lugar.
Na cidade de Newtonmore fomos ao Museu Popular das Terras Altas (Highland Folk Museum), onde vimos os trajes, tradições e atividades dos primeiros povos das Terras Altas, assim como as casas em que viviam. O museu reproduz os lugares muito bem, especialmente a mercearia, onde comprei balas por peso as quais vieram dentro de um saquinho de papel.
Finalmente fomos a uma destilaria
de whisky!! Blair AtholDistillery – The Home & Hart of Bell’s.
Na verdade, nunca fui fã de tal bebida, mas o fato de ver todo o
processo de produção bem como saborear esta famosa bebida, foi especial.
Ademais, ir à Escócia e não beber whisky seria quase o equivalente a uma
heresia, não?! Ah, repararem na foto, estou de echarpe vermelha com padrão
xadrez! Viram também que a degustação é “cowboy”? Para quem não bebia whisky,
até que não engasguei.
Estava na época do famoso festival Tattoo Militar (Royal Edinburgh Military Tattoo), encontro global anual mostrando o talento de bandas militares do mundo todo que tocam gaita de fole e tambores, misturando música, cerimônia, entretenimento e teatro. Fiquei muito curiosa com o evento, mas desisti de assisti-lo por causa do preço do ingresso. Uma coisa é pagar caro em Reais, outra é pagar caro em Libras...
Mas não fiquei muito triste em
perder esse Festival porque Edimburgo estava repleta de eventos na rua, pois
era época do Fringe Festival!!! Ao sairmos do Castelo, descemos uma rua que era
só alegria! Por toa a parte, vê-se artistas de todas as idades e gêneros
musicais apresentando sua música. Todos com o chapéu da arrecadação no chão e
alguns vendem o CD com seu trabalho. Também há vários grupos de teatro, dança e
música “dando uma palhinha” do que apresentariam mais tarde nos teatros. São
artistas alegres e simpáticos por toda parte distribuindo os folhetos com o
nome e o local de sua apresentação. Bom, só fiquei na vontade de ver algum
espetáculo completo, pois a excursão partiria no dia seguinte bem cedo. Enfim,
fica anotado para voltar em Edimburgo em agosto, pois o festival é anual e dura
três semanas.
De Glasgow a excursão seguiu para as Terras Altas (Highlands) que são de tirar o fôlego! Alguém aí se lembra do filme The Highlanders (O Guerreiro Imortal, em Português, com o ator vesguinho e bonitinho Christopher Lambert)? Enquanto o ônibus ia subindo, as paisagens iam ficando mais e mais bonitas. Em determinado ponto, há um mirante e, nele, um músico tocando gaita de fole (foto a esquerda comigo tremendo de frio). Espetáculo de beleza e suavidade com as montanhas e os rios com a neve derretida descendo ao fundo. Eu morta de frio e ele de saia. Puxa, não bateu nenhum ventinho...
Chegamos a Fort Augustus, na margem sul do misterioso Lago Ness (Loch Ness), residência do lendário monstro conhecido carinhosamente como "Nessie". Há um passeio de barco pelo lago e a recompensa de um milhão de Libras para quem achar o monstro. Não arrisquei, pois congelaria dentro do barco antes de encontrá-lo... Visitamos o Castelo de Urquhart (foto), situado sobre um promontório rochoso, construído no século XIII. O castelo está em ruínas e fica a margem do Lago Ness. Há uma boa estrutura para visitantes com lojinha, lanchonete e sala de cinema contando a história do lugar.
Na cidade de Newtonmore fomos ao Museu Popular das Terras Altas (Highland Folk Museum), onde vimos os trajes, tradições e atividades dos primeiros povos das Terras Altas, assim como as casas em que viviam. O museu reproduz os lugares muito bem, especialmente a mercearia, onde comprei balas por peso as quais vieram dentro de um saquinho de papel.
Tivemos uma visita panorâmica de
Edimburgo com guia local. Entramos no Castelo de Edimburgo, antiga fortaleza que domina a silhueta da cidade
de Edimburgo, a partir da sua posição no topo do Castle Rock. O castelo abriga diversos edifícios com várias exposições e uma
capela; sua construção cravada na rocha impressiona, assim como seu bom estado
de conservação.
Estava na época do famoso festival Tattoo Militar (Royal Edinburgh Military Tattoo), encontro global anual mostrando o talento de bandas militares do mundo todo que tocam gaita de fole e tambores, misturando música, cerimônia, entretenimento e teatro. Fiquei muito curiosa com o evento, mas desisti de assisti-lo por causa do preço do ingresso. Uma coisa é pagar caro em Reais, outra é pagar caro em Libras...
Depois de ler sobre tantos
lugares, você deve estar se perguntando: “ela não falou das saias dos
escoceses, nem o que tem – ou não tem – por baixo delas...” Danadinhos e
danadinhas, as saias são usadas em eventos especiais, nem me pergunte quais
porque não fui convidada para nenhum. Entretanto, fui com o povo da excursão a
um jantar típico escocês. De típico só esse fofo da foto tocando gaita de fole
a caráter na entrada do restaurante. Não, não levantei sua saia para olhar por
baixo. Sou muito comportada. O jantar foi comum – comida padrão internacional –
e o show estava Hollywoodiano demais. Bons dançarinos e cantores, mas com
danças e roupas americanizadas. De vez em quando o músico da gaita entrava e
tocava um pouco, mas chamar aquilo de jantar típico (como estava em nosso
roteiro) é querer demais.
OBS: A viagem à Escócia fez parte
de uma excursão da ABREUTUR chamada Reino Unido e Irlanda. Partindo de Londres,
percorremos algumas cidades da Inglaterra, da Escócia, do norte da Irlanda (que
pertence ao Reino Unido e se chama Ulster) e da República da Irlanda. Não
passamos em Gales nem no sul da Ilha. Viajar em excursão tem a vantagem de
conhecer vários lugares, mas a desvantagem é que a estada em cada cidade
geralmente é muito curta. Vale para anotar os lugares em que você voltaria por
conta própria.
Poxa! Todo mundo curioso com mistério por baixo das saias.
ResponderExcluirEsperamos que na próxima ida revele esse mistério para gente. :P
rssssss